quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Altos Graus do Rito Francês Proibidos no GOL

Na sequência de uma oposição feroz ao Grão Mestre António Reis e ao sector/facção do Rito Escocês Antigo e Aceite pelos Irmãos do Rito Francês no Grande Oriente Lusitano, e depois de ser publicado na imprensa o episódio de estaladas entre Irmãos (responsáveis dos dois sistemas de Altos Graus) no dia de tomada de posse do mesmo.. veio a proibição da realização de sessões dos Altos Graus do Rito Francês no Palácio. Muito embora até possa haver motivos de sobra, parece uma decisão nada democrática e muito menos maçónica, tendo em conta que nunca nenhum Rito e muito menos o seu sistema de Altos Graus deveria depender do Grande Oriente Lusitano e muito menos de outro Supremo Conselho de outro Rito.. Numa irreflectida reacção destas e de outras acções foi desencadeada uma feroz luta interna entre ritos, isto tudo num Grande Oriente onde deveriam reunir muitos mais Ritos Maçónicos, para além destes dois. A Maçonaria em Portugal tem destas coisas..


Irmãos contra Irmãos - Queixa em tribunal civil contra Grão Mestre António Reis do Grande Oriente Lusitano

Na sequência da criação de uma Fundação para gerir património do Grande Oriente Lusitano, tendo sido aprovado por maioria em Assembleia Geral, Irmãos descontentes, resolveram entregar uma queixa em Tribunal (Ministério Público) contra o Grão Mestre e seu Assistente, sendo que, para exemplificarem o seu nível de excelentes cidadãos e perfeito exemplo de Elite Portuguesa, o fizeram em nome de outros, ou seja falsificaram as assinaturas dos queixosos, ocultando assim as suas verdadeiras identidades, e pondo em cheque a idoneidade de outros Irmãos. Mais um péssimo exemplo do tipo de gente que infelizmente, frequenta esta Maçonaria que deveria ser o exemplo da elevação de princípios morais.

A Divulgação da Maçonaria na Imprensa

Objectivos claros de obtenção de Poder da Maçonaria

Mais uma vez, na revista Sábado de 30 de Dezembro 2008, vem uma investigação sobre a Grande Loja Legal de Portugal/GLRP, ou mais conhecida como Regular, onde tudo vem a lume, desde os nomes dos Maçons activos e "adormecidos", os cargos que ocupam no mundo profissional bem como as funções exercidas nas Lojas, etc etc.. O mais fascinante é que lendo o artigo, ficamos a entender claramente os únicos objectivos que norteiam esta Elite das Elites, que supostamente deveria ser a Maçonaria em Portugal. O que está em jogo é uma estratégia unicamente de Poder e supremacia entre Obediências Maçónicas Nacionais, que mantendo o nível a que já nos habituámos em Portugal, no dia seguinte tudo se sabe.. enfim, lamentavelmente a importância que deveria ter a Filantropia activa por parte destas mesmas Entidades Maçónicas, ajudando a sociedade numa altura comoa que vivemos, nem se ouve, nem se leem duas linhas de texto. Esta suposta Maçonaria Regular deveria seguir o excelente exemplo das sua congèneres Anglo-Saxónicas, neste campo da filantropia e ajudar a sociedade, os carenciados. A estratégia de Poder que li naquele artigo é o retrato fiel das Potências Maçónicas Portuguesas, citando pra já as mais importantes: A GLLP/GLRP e o GOL (Grande Oriente Lusitano).
Existem outras Potências Maçónicas Portuguesas com menos expressão tais como: a GLRP (Grande Loja Regular Portugal), a GLF (Grande Loja Feminina), a GLTP (Grande Loja Tradicional Portuguesa), o Direito Humano e a GLNP (Grande Loja Nacional Portuguesa), sendo que estas tem se dedicado a abrir as suas portas às Televisões e Imprensa em geral, numa tentativa desesperada de se fazerem ver e ouvir, para coaptação de mais obreiros a todo o custo.
A Maçonaria que temos, acaba por ser nada mais, nada menos que o espelho da Nação Portuguesa. Aconselho a leitura desta investigação, publicada na Revista Sábado pelo jornalista António José Vilela.